Em uma cerimônia realizada em São
Paulo, na tarde desta quarta-feira, 15, os ministros Marcelo Queiroga (Saúde),
Fábio Faria (Comunicações) e Ciro Nogueira (Casa Civil), se reuniram para
celebrar a entrega das doses, que garantem a imunização completa da população
adulta com a 1ª dose da vacina contra a covid-19.
Na ocasião, Queiroga declarou o dia
como ‘histórico’ e destacou que os municípios devem seguir o programa de
imunização. “Nossa gestão tem 6 meses, mas na verdade, é uma única gestão, a
gestão do governo Jair Messias Bolsonaro. Todos os estados, junto dos
municípios, devem seguir as orientações técnicas do programa de imunização, é a
forma que teremos sucesso.”, afirmou o ministro.
Otávio Meneguetti, diretor da Lacam no
Brasil, também agradeceu a entrega e ressaltou a parceria da empresa com o
país. “Realizaremos esse transporte dentro do país de forma totalmente gratuita
pelo nosso programa Avião Solidário, que tem sido uma ferramenta muito
importante na logística de combate a pandemia. Estamos muito felizes de contribuir
para o crescimento do brasileiro e de participar deste momento histórico.
Continuaremos a transportar esperança para todos os cantos do país, por meio de
doses da vacina.”, disse.
Na continuação da solenidade, Queiroga
aplicou a primeira dose dessa leva de vacinas na funcionária do Grupo Airport,
Thais Marques Silva. A aplicação representa a abertura das vacinas que já
começaram a ser entregues aos estados.
Fabio Faria, Ministro
das Comunicações, também foi imunizado por Queiroga. Neste caso, a 2ª dose da
Pfizer foi aplicada. Faria discursou logo após a aplicação. Na fala, o ministro
também afirmou ser um dia ‘histórico’ para a população brasileira. “O Brasil
vai completar toda a vacinação da população adulta com a 1ª dose. É um dia
histórico. O Brasil já ultrapassou os Estados Unidos e é o 3º país que mais
aplica doses, no mundo.”, declarou. O Brasil está no 62º lugar do ranking
global e é o 4º no total de doses.
No evento, todos que
discursaram, exceto o diretor da Lacam, Otávio Meneguetti, exaltaram o
presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ciro Nogueira, ministro chefe da Casa
Civil, afirmou que a determinação de Bolsonaro foi um fator para o sucesso da
imunização. “Aqui nós temos que apontar muitos fatores. O primeiro, a vontade
do povo brasileiro de se vacinar, a tradição do nosso país no que diz respeito
a vacina. Em segundo, a determinação do presidente Bolsonaro em não deixar
faltar uma única dose de vacina pra quem quer se vacinar.”, ressaltou.
Nogueira seguiu elogiando a gestão de
Bolsonaro e afirmou que estão decepcionando quem ‘queria a tragédia’.” Eu sei
que nós estamos decepcionando muitas pessoas que queriam a tragédia, que viviam
em cima do sofrimento das pessoas, que não desejavam que o governo federal
atingisse essas metas. Do G20 [grupo das 20 maiores economias do mundo], nós
somos o 6º país proporcionalmente, são números que ninguém imaginava que a
gente chegaria, a não ser as pessoas que acreditam nesse país.”, declarou.
O Ministro da Casa Civil terminou
acenando para o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. “Temos que fazer o
reconhecimento ao seu trabalho [Queiroga], agradecer as pessoas que quiserem a
imunização. Essas pessoas tem que ter um reconhecimento. Trago aqui o meu
abraço. De todo o povo brasileiro.”, finalizou.
Marcelo Queiroga também discursou ao
final do evento. Na fala, o ministro disse que quem dúvida da campanha de
vacinação no Brasil ‘não acredita no SUS’. “Quem duvidava da campanha de
vacinação do brasil, é porque não acredita no sus, quem não acredita no sus,
não acredita na constituição federal, a saúde é um direito fundamental, de
todos e um dever do estado, todos sabemos disso.”, disse.
Queiroga continuou sua fala dizendo que
Bolsonaro não negou a saúde, apenas quis unir a imunização a economia. “O
presidente Jair Messias Bolsonaro disse que era necessário enfrentar o problema
do vírus, ou seja, a questão da assistência a saúde e ter uma atenção especial
a economia. O elo que une a saúde e a economia é a campanha de vacinação. Dia
15 de setembro nós já atingimos 210 milhões de doses, é porque foi feito todo
esse trabalho que começou em maio de 2020.”, declarou.
Ao fim, o ministro elogiou seu
antecessor, Eduardo Pazuello, e afirmou que a gestão do Ministério da Saúde é
só uma. “Aqui eu gostaria de destacar a participação do meu ilustre antecessor,
Eduardo Pazuello, que fez a grande maioria desses contratos para a aquisição
dessas doses. Nossa gestão tem 6 meses, mas na verdade, é uma única gestão, a
gestão do governo Jair Messias Bolsonaro.”, concluiu.
Das doses que serão enviadas, cerca de
dois já haviam decolado antes da solenidade, em direção a Porto Alegue e
Fortaleza. O restante deve ser encaminhado ao passar do dia.
(J.Br)
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