O advogado
relatou que conhece o dono do flat há 30 anos e costumava usar o imóvel em
algumas ocasiões. E afirmou aos policiais que quando chegou ao apartamento, na
companhia de duas amigas, desconfiou de um estojo que parecia guardar um
“violão”. Ao abrir o case, viu o fuzil e imaginou ser uma arma de airsoft, já
que seu amigo e dono do flat não era proprietário de armas.
O homem ainda comentou que
decidiu ir até a casa de seu pai, na QI 9 do Lago Sul, para buscar roupas e
cigarro e levou o fuzil para guardá-lo. Quando retornou, encontrou com o dono
da arma questionando quem eram as pessoas que estavam na suíte alugada por ele.
Assustado, o advogado justificou ao hóspede que levou o fuzil achando que a
arma era de brinquedo e pertenceria ao seu amigo, dono do imóvel.
Câmeras do circuito interno
do hotel flagraram o momento em que o dono do fuzil tenta garantir que nenhuma
das três pessoas deixassem o local. Na confusão, o advogado contou ter sido
empurrado e, temendo ser agredido, saiu do estabelecimento. Pelas imagens, o
dono do imóvel, que havia sido chamado às pressas pelo proprietário do
armamento, reconheceu o advogado e informou à polícia onde ele morava. Agentes
foram até a residência no Lago Sul e falaram com o pai do advogado, que fez uma
busca em casa e localizou o estojo com o fuzil.
O dono do armamento também
foi ouvido e afirmou ter ido a uma fazenda, em Minas Gerais, e quando retornou
acabou abordado por um funcionário do hotel pedindo que ele identificasse uma
mulher que estava no quarto. Ao esclarecer que estava sozinho, o dono do fuzil
subiu rapidamente ao quarto e notou que o estojo com o armamento não estava
mais no local.
Como se
apresentou espontaneamente, o advogado não foi preso em flagrante.
(Metrópoles)
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