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Com o objetivo de promover a
inclusão socioeducacional e reduzir a evasão escolar a zero no município, a
Prefeitura de Águas Lindas de Goiás, por meio de sua Secretaria de Educação
criou o Programa Evasão Zero, que está obtendo resultados positivos junto à
comunidade. Com o programa, o município conseguiu tirar a educação do rol
negativo, onde havia 25 das 45 escolas no vermelho, para apenas 9 em 2017.
Entretanto, a meta é que todas as escolas alcancem entre 94% à 98% de fluxo até
o final deste ano.
“Um dos primeiros passos é
identificar o motivo pelo qual o estudante deixou de frequentar as aulas. Esta
busca ativa desses alunos, com a participação efetiva da escola que faz a
primeira abordagem, inclusive com visitas domiciliares, contribui para o bom
andamento das ações. A partir daí pode-se identificar a motivação pelo qual o
aluno permanece com faltas sequentes ou intercaladas que venham a prejudicar
seu desenvolvimento estudantil e solucionarmos o problema”, destaca o prefeito
Hildo do Candango.
É feito um cadastro na escola, com o
lançamento do nome do aluno com os dados necessários na plataforma interna da
secretaria, e a partir daí, a coordenação do programa realiza visitas na
residência dos alunos e notifica os responsáveis. Quando há necessidade, os casos
são encaminhados ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público.
“Este é um processo que se inicia,
mas os resultados são de encher os olhos, 615 alunos não fazem mais parte do
universo estrondoso e da política de reprovação, pois, de 2015 para 20162017,
o número caiu para 1.400, elevando o município ao índice de 91% de aprovação se
aproximando da média nacional e superando centenas de outros municípios. Este
ano de 2017, o município alcançará os 95% de aprovação devido ao empenho da
Secretaria de Educação e da comunidade escolar, por meio do Programa Evasão
Zero, tornando o município um dos que mais oferta e garante a permanência do
aluno na escola”, assegura o secretário de Educação, Deusimar Macedo.
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De acordo com a diretoria
pedagógica, foi realizado um minucioso estudo, o qual, concluiu que a oferta no
ensino fundamental (I) é praticamente, em sua totalidade, capaz de suprir a
demanda do município. “No entanto, na contra mão estava a garantia da
permanência do aluno durante esta etapa escolar. Com mais de 2500 alunos
reprovados ou evadidos, a aprovação não passava dos 89% e somente do 1º aos 5º
ano foram retidos 2015 alunos”, revela Francisco de Assis, coordenador do
programa.
(Ascom/redação
JAL)