Polícia prende brasileiro e apreende drone que pode estar ligado a mega-assalto

Um brasileiro foi preso na manhã desta
quinta-feira, 27/04, no condomínio Country Club em Hernandárias, nos limites
com Ciudad del Este, durante operação da Polícia Nacional do Paraguai em busca
dos assaltantes responsáveis pelo ataque à empresa de valores Prosegur na
última segunda-feira, 24/04.

O detido, cuja identidade não foi revelada, estava
em uma casa que estaria sendo usada pela quadrilha. A polícia não divulgou o
nome do preso e do proprietário da residência onde há pessoas morando.

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operação também resultou na apreensão de um drone, que tinha imagens aéreas da
região onde está localizada a empresa Prosegur, e cinco veículos, alguns
blindados, segundo o porta-voz da Polícia Nacional de Ciudad del Este, Augusto
Lima.

Sete dos 15 suspeitos presos por envolvimento no
assalto foram liberados. Cinco homens deixaram a delegacia da Polícia Federal
(PF) em Foz do Iguaçu na noite desta quarta-feira, 26, por ordem da Justiça
Estadual do Paraná. Outros dois, detidos em Guaíra, ganharam liberdade por
determinação da Justiça Federal na tarde de quarta.

A liberação ocorreu por falta de provas suficientes
que liguem os presos ao assalto. Os dois homens detidos em Guaíra foram
autuados quando estavam em veículo Volkswagen Jetta blindado com placas do
Estado de São Paulo. Naturais do Estado de São Paulo, os homens retornavam de
Mato Grosso do Sul e seguiam para o Paraná pela ponte Ayrton Senna quando
ocorreu a interceptação da polícia. O delegado da PF de Guaíra Valcley
Vendramini disse que ambos foram ouvidos. “Foram
apenas indícios, suspeita e levantamento de dados”
, explica.

Os outros cinco presos que estavam detidos em Foz
teriam ligação com receptação de carro roubado. A polícia estima que cerca de
50 pessoas participaram do assalto e ainda mantém buscas no Brasil e no
Paraguai.

O delegado-chefe da Polícia Federal em Foz do
Iguaçu, Fabiano Bordignon, comentou, durante coletiva à imprensa na tarde desta
quinta, em Ciudad del Este, que pode haver novas prisões e ocorrer eventuais
solturas, o que não configura um problema para a investigação.

Para ele, o grande trunfo da investigação foi a
descoberta de uma casa, em Ciudad de Este, onde peritos coletaram materiais que
podem servir para provas. “Queremos
apresentar o quanto antes resultados, mas resultados bem mais técnicos e
seguros que possam subsidiar a condenação dessas pessoas”
, afirma
Bordignon.

(Fonte: Estadao Conteudo)

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