A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a condenação do maníaco Marinésio Olinto dos Santos, mas reduziu a pena de 37 anos para 34 anos, 7 meses e 15 dias de prisão.
Marinésio assassinou a advogada e funcionária terceirizada do Ministério da Educação Letícia Sousa Curado de Melo, com requintes de crueldade. A 3ª Turma Criminal reduziu a pena por reconhecer a atenuante da confissão espontânea no crime de ocultação de cadáver, à época da investigação.
Justiça aceita denúncia do MP e Marinésio vira réu pelo feminicídio de Genir. “Difícil olhar para meu filho”, diz marido de Letícia, morta há 1 ano por Marinésio.
O assistente de acusação contratado pela família de Letícia, advogado Igor Costa Alves, disse que todos os outros pedidos da defesa foram recusados. “Quanto a todas as outras teses, a acusação foi vencedora. Todas as qualificadoras foram mantidas”, afirmou.
O advogado Otávio Antônio Gaiato de Oliveira também atuou a favor da vítima no caso.
Em 23 de agosto de 2019, por volta das 8h, entre o Vale do Amanhecer e a DF-230, o réu abordou Letícia em uma parada de ônibus e ofereceu carona. Quando ela estava dentro do carro, Marinésio tentou forçá-la a ter relações sexuais. Letícia recusou-se e reagiu. Marinésio, então, esganou a vítima, que morreu asfixiada.
Ele escondeu o cadáver dentro de uma manilha à margem da rodovia e furtou pertences da vítima: um relógio, um pen-drive, uma nécessaire e um aparelho celular. Os objetos foram apreendidos dentro do veículo quando ele foi preso em flagrante.
Metrópoles