Em conversa com jornalistas, depois de
deixar o Hotel de Trânsito para dar uma volta de moto na cidade, ele voltou a
criticar a vacina Coronavac e a vacinação de jovens. E disse que sua gestão
liberou em dezembro R$ 20 bilhões para a compra de vacinas. “Não me chamem de
negacionista porque só em dezembro a medida provisória foi um checão de R$ 20
bilhões para comprar vacina”, destacou.
Aos jornalistas, Bolsonaro questionou
a razão de não se divulgar o número de mortes de pessoas já vacinadas. “Não
divulgam. Muita gente que tomou a segunda dose está morrendo. Por que muitos
governadores e prefeitos vacinaram jovens de 12 a 17 anos? Baseados em quê?
Recomendação da Anvisa? Estamos mexendo com vidas. Na molecada abaixo de 20
anos, a chance de não ter nada é de 99,9%. Compensa o custo benefício da
vacina?”, disse, citando a liberação dos recursos para a compra de vacina. “Que
nenhum prefeito reclame. São Paulo fechou tudo, a previsão de queda de
arrecadação é de 20%. Tiveram superávit comigo. Quem deu trabalho fui eu
evitando a diminuição de empregos.”
Bolsonaro disse que amanhã, dia 12,
deverá ir à cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba, para as celebrações do dia
da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. E no dia seguinte,
quarta-feira, doa 13, irá para Miracatu, interior de São Paulo, para a entrega
de títulos da reforma agrária.
Na conversa com jornalistas, o
presidente da República, que a despeito de estar ainda sem partido é candidato
à reeleição no ano que vem, criticou um de seus maiores adversários, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas recentes pesquisas de
intenção de voto. “Quero parabenizar o Lula e a Dilma (ex-presidente Dilma
Rousseff/PT) não deixaram nenhuma obra sem concluir no exterior, parabéns”,
disse, citando a conclusão do metrô de Caracas, “com dinheiro nosso”. E
emendou: “Parabéns ao PT que trabalhou muito forte fora do Brasil, com dinheiro
nosso. Pergunta para quem está pagando a conta aí.”
(Estadão)
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