Nas imagens, é possível ver
a autora sentada com a criança. A funcionária levanta, coloca o pequeno no
carrinho e logo retorna com o bebê para o sofá.
Em
seguida, a babá pega uma manta e a pressiona contra o rosto da criança. Ela
segura o tecido com as duas mãos e sufoca o bebê por cerca de 15 segundos.
A
criança fica agitada, mexe as perninhas e começa a chorar. O vídeo registra a
jovem colocando o bebê no colo. Minutos depois, a mãe aparece e ampara o filho.
Momentos de terror
A
mãe da criança lembrou os momentos de terror vividos na própria casa. Ela conta
que estava com o filho, de 5 meses, e a babá dele. Detalhou ainda que estudava
em um dos quartos do apartamento, com a porta fechada, enquanto o bebê estava
com a cuidadora na sala.
A
mulher monitorava os dois por meio de imagens das câmeras do apartamento. Em
determinado momento, a mãe flagrou, pelo vídeo, a babá sufocando a criança com
um pedaço de pano. Diante da situação, correu até a sala e questionou a
funcionária sobre o que estava acontecendo. A profissional respondeu que estava
apenas limpando o nariz do garoto.
Assustada
e sem saber o que fazer, a genitora se trancou no quarto com o filho e pediu
que a funcionária fosse embora. Posteriormente, a mãe acessou novamente as
imagens das câmeras para ter certeza do que teria ocorrido, tendo constatado
que, realmente, a babá havia tentado sufocar o bebê, por duas vezes.
Diante
da certeza do ocorrido, ela acionou a Polícia Militar, que compareceu ao local.
O outro lado
À
polícia a suspeita disse que era a segunda vez que trabalhava como babá para a
família. Relatou que, em determinado momento, o pequeno teria golfado, ocasião
em que ela pegou um pano para, supostamente, limpá-lo.
Ela
alegou que, enquanto limpava a criança, a patroa foi até a sala, pegou o bebê e
seguiu para o quarto. Alguns minutos depois, a mãe voltou à sala e disse que
tinha ocorrido um problema no trabalho do marido e pediu que ela fosse embora.
Acrescentou
que foi para casa e, depois, policiais militares foram até lá e a informaram
sobre a acusação de maus-tratos.
O bebê não apresentava sinais de agressão, mas foi
encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para realização de exame de corpo
de delito.
(Metrópoles) www.jornalaguaslindas.com.br
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