Um levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por meio do Sistema de Preços revela que, entre os dias 8 e 14 de maio, o preço máximo do litro da gasolina comum em Goiânia, Formosa e Jataí foi de R$ 7,99. A pesquisa mostrou também que, a média de preços mais alta é praticada em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, onde o combustível é encontrado a R$ 7,89.
Em Goiânia, a pesquisa atingiu cerca de 50 postos de combustíveis. Levantamento de Formosa e Jataí é composto por 11 postos em cada município. Em Águas Lindas, cinco postos foram monitorados pela ANP.
Entre os municípios do interior e a capital, se comparado o valor máximo nas últimas quatro semanas, os preços demonstram pouca variação.
Nesse período, em Formosa o preço máximo se manteve em R$7,99, assim como em Águas Lindas (R$7,89). Em Goiânia o mesmo índice variou entre R$7,76; R$ 7,77; R$7,69 e por último R$7,99. Já em Jataí o preço máximo se manteve em R$7,99 durante três semanas. Variação ocorreu apenas entre 1º e 7 de maio, quando teve queda para R$7,69.
O presidente do Sindiposto de Goiás justifica que a variação ocorre porque “os preços são livres”. “Primeiro que os preços são livres; segundo, porque existem custos para cada cidade. Além de condições de mercado de cada região, existem locais onde se tem uma grande competitividade entre os postos e até o volume de vendas. É uma série de fatores que influencia, mas principalmente os custos e o mercado ser competitivo”, afirmou Márcio Andrade, ao Mais Goiás.
Tendência é de aumento
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço da gasolina subiu pela quinta semana seguida. O valor médio do litro no país passou de R$ 7,295, na semana passada, para R$ 7,298, nessa semana, marcando novo patamar médio recorde no varejo. O aumento ocorreu na terceira casa decimal do preço da gasolina.
Desde janeiro, o avanço é superior a 9,3% nas bombas. Já o diesel subiu pela quarta semana seguida, passando de R$ 6,630 para R$ 6,847 – também em patamar recorde. É alta de 3,27% na semana. No ano, aumento é superior a 24%.
Márcio avalia que no cenário atual existem duas expectativas. “Expectativa é de que o preço continue em patamares elevados, com novos reajustes em relação ao diesel e a gasolina. Ao mesmo tempo, é esperada uma redução no etanol e que esse preço possa estabilizar devido à safra, que tem tendência de ser melhor e, com isso, haverá uma oferta maior ”, conclui.
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