Produtor de soja se apresenta à polícia por morte de dono de bar em Bela Vista

O produtor de soja Carlos Teles Vieira, de 47 anos, se apresentou na noite de segunda-feira (3) à Central de Flagrante de Goiânia, acompanhado de seu advogado, Reginaldo Ferreira Adorno Filho. Ele prestou depoimento sobre o assassinato do dono de um bar, José Carlos Pereira Sampaio, de 57 anos, do qual é suspeito. O crime ocorreu no sábado (1º), no distrito de Roselândia, em Bela Vista de Goiás.
Carlos Teles Vieira, conhecido como “Carlos da Soja”, não foi preso, pois se apresentou após o período de flagrante.
Dinâmica do crime
De acordo com a Polícia Militar (PM) de Goiás, o suspeito teria estacionado sua caminhonete branca em uma rua próxima ao bar. Em seguida, ele caminhou a pé até o estabelecimento “Bar Não Tem Dia”, localizado em frente à praça do distrito de Roselândia.
Por volta das 22h de sábado, Carlos, que usava óculos no momento, teria entrado no bar e disparado contra a vítima, o dono do estabelecimento. Do lado de fora, ainda teria efetuado mais dois disparos para o alto antes de fugir. O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) foi acionado, mas José Carlos já estava sem vida. Segundo as autoridades, a arma utilizada no crime foi uma pistola 9 mm.

Posicionamento da defesa
Em declaração ao portal Mais Goiás, o advogado de Carlos, Reginaldo Ferreira Adorno Filho, afirmou que seu cliente se apresentou de forma espontânea e prestou os devidos esclarecimentos, estando à disposição das autoridades para a elucidação dos fatos.
Sobre as motivações do crime, o advogado informou que estas já foram explicadas no depoimento e que serão reapresentadas apenas às autoridades competentes.
Nota oficial da defesa de Carlos Teles Vieira
“Diante dos fatos ocorridos no sábado, dia 01/03/2025, no distrito de Roselândia-GO, a defesa do investigado Carlos Teles Vieira se resguarda ao direito de se manifestar após a conclusão das investigações.

Nesse momento, informa que quaisquer manifestações ou conclusões serão feitas de forma precipitada e poderão atrapalhar o bom andamento das investigações.
Até o momento, o que se pode dizer é que, ao tomar ciência da ocorrência, o investigado se apresentou espontaneamente e prestou depoimento, estando à disposição da autoridade policial e judiciária para elucidação dos fatos.
Sobre as motivações, estas já foram explicadas em seu depoimento, reservando-se o investigado no direito de apresentá-las novamente somente à autoridade policial e judiciária.
Por fim, o investigado e sua defesa declaram que confiam na Justiça e no devido processo legal.” da redação

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