Ao
Mais Goiás, a delegada responsável pelo caso, Isabella Joy, contou que das
denúncias registradas até agora 52 são de violação sexual mediante fraude e uma
é de estupro de vulnerável, referente a uma jovem que tinha 12 anos de idade à
época em que o médico teria cometido o abuso.
A
delegada disse também, recentemente, que um fato que chamou sua atenção é que
todos os relatos registrados até o momento são muito iguais em seu teor, o que
indica um só modus operandi do acusado para todas as vítimas. “Há diversos relatos de
vítimas que ele tentou agarrar, beijar, que ele
fez com que tocassem no órgão genital dele, vítimas que ele abusou durante o
parto, que sofreram depressão pós-parto por causa dele”, revelou.
A
delegada Isabella Joy informou também que uma das denúncias diz respeito a uma
cirurgia que Nicodemos Júnior teria oferecido a uma paciente em troca de sexo.
A
cirurgia era uma ninfoplastia, procedimento que consiste na redução dos
pequenos lábios vaginais quando o caso é de hipertrofia dessa área. “A vítima
ia fazer cirurgia ninfoplastia e ele era um dos médicos que fazia aqui no
estado. Ele teria oferecido sexo para a paciente e, em troca, ela não
precisaria pagar [pelo procedimento]”, detalhou a delegada.
O
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou, por meio
de nota, que “vai apurar o caso e a conduta do médico no exercício
profissional”. Já a defesa de Nicodemos afirmou em nota divulgada na última
semana que o médico “em nenhum momento realizou qualquer tipo de procedimento
médico com cunho sexual.”
(MaisGoiás) www.jornalaguaslindas.com.br
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