Na cela, autor de massacre em creche reclama de tratamento da polícia: “Queriam me dar tiro”

Já preso, Luiz Henrique Lima, de 25 anos, autor da barbárie em Blumenau, queixou-se dos policiais que o detiveram

Foto: PCSC

O autor do massacre em uma creche de Blumenau, em Santa Catarina, nesta quarta-feira (5/4) – onde quatro crianças foram assassinadas a golpes de machadinha -, reclamou do tratamento recebido da polícia. Já encarcerado, o motoboy Luiz Henrique Lima, de 25 anos, disse que um policial o intimidou dizendo que “daria tiros na cara dele”.

O assassino, que pulou o muro e invadiu a instituição para cometer a barbárie foi gravado dentro da cela falando o sobrenome um determinado policial. “Disse que daria um monte de tiro na minha cara. Conheço ele, treinei Jiu-Jitsu com ele em uma academia”, narrou o criminoso.

Segundo o delegado-geral de Polícia Civil de SC, Ulisses Gabriel, o suspeito está detido na Central de Plantão Policial (CPP) de Blumenau após se entregar às forças de segurança do estado. Nascido em 19 de dezembro de 1997, Luiz Henrique é natural de Salto do Lontra, no Paraná. Ele trabalhava como motoboy e mora na cidade catarinense onde aconteceu o ataque.

Massacre em creche

De acordo com a polícia, o assassino pulou o muro da creche Cantinho Bom Pastor, e tirou a vida de três meninas e um menino, de idades entre 4 e 7 anos, além de deixar quatro pessoas feridas. Entre as vítimas hospitalizadas, uma está em estado grave.

Segundo o coronel Diogo de Souza, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Luiz pulou o muro armado com uma arma branca: “Ele estava com uma machadinha e deferiu golpes nas crianças, especialmente na região da cabeça”.

Após o ataque, o homem teria pulado o muro para sair da instituição de ensino, localizada na Rua dos Caçadores, bairro Velha, e procurado a polícia para se entregar.

Quatro crianças feridas foram atendidas no Hospital Santo Antônio. Entre elas, estão duas meninas e um menino. De acordo com a assessoria de comunicação do hospital, as crianças já receberam atendimento no centro de urgência emergenciais e se encontram estáveis.

Metrópoles

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