Alvos do PCC eram Sergio Moro, a mulher e os filhos dele

Objetivo de grupo do PCC com sequestro e morte de Moro era obter dinheiro e resgatar Marcola. Investigação começou com MP de São Paulo

Foto: Igo Estrela

O planejamento para sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e um promotor de Justiça, por parte do PCC vinha sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo desde o fim de janeiro deste ano. O objetivo dos criminosos era matar Moro, a mulher dele, Rosangela, e os filhos do casal.

Depois de descobrir o plano, o MP de São Paulo compartilhou as informações com a Polícia Federal. De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam feitos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

O promotor alvo do PCC era o Lincoln Gaykia, do MP de São Paulo em Presidente Prudente. Ele é o principal investigador da facção criminosa no país.

O grupo do PCC responsável pela operação era a Sintonia Restrita. É uma espécie de “setor de inteligência” que funciona como uma ampla rede de criminosos.

Os mandados da Operação Sequaz são cumpridos em cinco unidades da Federação: Roraima (RO), Paraná (PR), Distrito Federal (DF), Mato Grosso do Sul (MS) e São Paulo (SP). Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

O senador Sergio Moro postou uma mensagem confirmando a ameaça a eles e familiares e prometeu falar sobre o assunto ainda hoje.

Metrópoles

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