O feminicídio é uma triste realidade no Brasil, e a capital federal não é exceção. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, houve uma escalada nos casos de violência contra mulheres na cidade nos últimos anos. Para combater este grave problema, a governadora em exercício do DF, Celina Leão, do PP, anunciou a criação de uma força-tarefa com o objetivo de enfrentar o feminicídio e a cultura machista na região, projeto no qual foi elogiado por Ricardo Vale.
Nesse contexto, o deputado distrital Ricardo Vale tem se destacado por seu discurso sobre o tema. Na sessão desta terça (7) na CLDF, o deputado pediu um minuto de silêncio em memória das cinco primeiras vítimas de feminicídio do DF do ano de 2023.
Autor de lei que inclui o debate sobre a valorização das mulheres e o combate ao machismo nas escolas, em fala, afirmou que o feminicídio é resultado da falta de valores morais na sociedade e que precisa ser enfrentada “por meio da educação. O deputado acredita que é necessário mudar a cultura machista e patriarcal que ainda persiste na sociedade para erradicar completamente esse tipo de violência e destacou a importância de agir rapidamente para proteger as mulheres e punir os responsáveis por estes crimes.
“Esta é uma questão cultural, que somente é transformada por meio da educação”, avaliou. Ricardo Vale também conclamou os homens a se unirem em torno da ideia: “Não podemos permitir que mulheres sejam diariamente agredidas e violentadas”.
A força-tarefa contará com a participação de diversos setores, incluindo a polícia, os tribunais e as organizações de direitos das mulheres. O objetivo é ampliar as medidas de proteção às vítimas, aprimorar a consideração e aumentar a eficiência na captura dos criminosos. A luta contra o feminicídio é uma luta pela vida e pela atração das mulheres. É preciso que todos, governo, sociedade e indivíduos, se unam para combater este mal e proteger as mulheres.
Agência CLDF