Prezado leitor,

foto: JAL

O que dizer sobre a crise que se instalou no país? É difícil
comentarmos sobre o número de conhecidos, parentes e amigos desempregados
levantando de madrugada, enfrentando o transporte público em busca de uma vaga
de trabalho.

As necessidades de manter a família, suprir necessidades
básicas como alimentação, vestuário, calçados, escola, educação, lazer e, vez
ou outra, socorrer os imprevistos com os quais a vida nos surpreende.

E daí, o jeito é trabalharmos naquilo que der! Ou seja, no
improviso, no ambulante, no popularmente chamado ‘camelô’. Afinal, a geladeira
não pode ficar vazia!

foto: JAL

Até aí tudo bem! O problema começa quando andamos pelo
Jardim Brasília, aqui em Águas Lindas de Goiás, ou melhor, tentamos andar pela
avenida e, de repente se torna mais fácil caminharmos ladeando os automóveis na
avenida, do que livres e seguros nas calçadas. Tamanho o número de camelôs com
suas barracas, por vezes, tomando conta de toda a calçada. Como se já não
bastassem muitas lojas exporem suas mercadorias do lado de fora, em expositores
e balcões imensos, ainda os camelôs em um número assustador, tomando conta cada
vez mais da avenida principal da cidade.

foto: JAL

Há de tudo! Carregadores de telefones, frango assado, saias
rodadas, ervas que acalmam, “jóias”, aparelhos eletrônicos, fitas e adereços,
panelas, ferramentas, açaí, pastéis, caldos, almoços ou jantinhas, bichinhos de
pelúcia ou cachorro quente. Tem calçados novos e usados, brechós, DVD’s, cafezinhos,
lanches rápidos, mudas de plantas, sorvetes, “pomada sara-tudo”, doces, panos
de prato, garrafadas, brinquedos, óculos, guarda-chuvas, e a lista, se dermos
vazão à nossas lembranças, se estende ainda mais.

Já não seria sem tempo, considerando que essas pessoas estão
trabalhando, sugerirmos a Prefeitura Municipal que observe um local adequado e
de boa movimentação de pedestres, para a instalação de um camelódromo? Um local
adequado e apropriado à venda desses utensílios e de maneira a enobrecer o
trabalhador?

foto: JAL

O que você, prezado leitor, acha dessa dificuldade de
transitarmos pelo Jardim Brasília? O que você poderia sugerir como contribuição
para dignificar esses trabalhadores e como forma de solução junto aos órgãos
competentes para a melhoria do centro de nossa cidade?

Por favor, deixe sua resposta ou sugestão.

Obrigado.

(Emanuel Ely/redação JAL)

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