postado por valdivino de oliveira
Da redação com informações EBC
Grupo mascarado carregava bombas caseiras e martelos durante
protesto contra a Copa; também houve protestos em Brasília, no Rio e em Minas
A Polícia Militar prendeu sete black blocs na noite da
quinta-feira (15/5) durante protestos contra a realização da Copa do Mundo, na
região da Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo a PM, um grupo de vinte
mascarados foi detido – desses, sete foram levados para o 78º Distrito Policial
(Jardins) por dano ao patrimônio e por carregar bombas caseiras e martelos na
mochila.
No início da noite desta quinta, cerca de 1.200
manifestantes se reuniram na Praça do Ciclista com panfletos e faixas contra o
Mundial. A Avenida Paulista foi completamente interditada por duas horas no
sentido Consolação.
Por volta das 19h15, alguns vândalos encapuzados depredaram
vidraças, montaram barricadas com sacos de lixo incendiados e picharam
calçadas. Uma loja da Hyundai foi destruída. A polícia usou bombas de efeito
moral para tentar dissipar os baderneiros.
Mais cedo, uma manifestação organizada por professores da
rede municipal de São Paulo seguiu da Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo,
em direção ao prédio da Prefeitura, na região central da capital. A marcha interditou
totalmente a Avenida 23 de Maio, no sentido centro, e reuniu cerca de 5.000
pessoas, segundo a PM.
Rio – No Rio de Janeiro, três manifestações começaram no fim
da tarde. Depois de votar pela continuação da greve iniciada na segunda-feira,
cerca de 800 professores caminharam até a Central do Brasil, onde um grupo já
protestava contra a Copa do Mundo. Os rodoviários, que reivindicam melhores
condições de trabalho e aumento de salário, desistiram de fazer uma nova
paralisação nesta semana, mas também organizaram um ato no Centro. Antes,
porém, de se aproximar dos dois outros grupos, liderados por dezenas de
mascarados, decidiram se dispersar. Lideranças do movimento disseram que não
são contra a realização do Mundial e preferiram evitar um possível tumulto.
Em Brasília, um grupo de 150 pessoas marchou da rodoviária
até o estádio Mané Garrincha, palco de jogos da Copa. Não houve registro de
confusão.
A presidenta Dilma foi enfática ao afirmar que: “O turista
que vem ao Brasil, quando vai embora não leva estádios aeroportos rodoviárias,
ele leva a certeza de que nosso pais é composto por pessoas alegres e
solidarias, isso ninguém tira” conclui.