A Justiça Eleitoral registrou um aumento de candidatos que usam o sobrenome do presidente Jair Bolsonaro (PL) como forma de atrair votos para os cargos eletivos destinados ao Distrito Federal.
Para se ter ideia, em 2018, apenas Kelly Cristina Pereira dos Santos havia recorrido à alcunha para ter a imagem associada ao do então candidato presidencial em busca de votos para a Câmara Legislativa (CLDF). Havia se registrado como Kelly Bolsonaro (Republicanos), mesmo sem relação familiar com o titular do Palácio do Planalto.
Neste ano, pelo menos três postulantes ao mesmo cargo também adotaram a mesma estratégia: além da própria Kelly, que tenta mais uma vez uma cadeira na Casa, Ana Cristina Siqueira Vale, ex-mulher do presidente, adotou o nome de urna de Cristina Bolsonaro (PP).
Primo dos filhos do presidente, Leonardo Rodrigues de Jesus, mais conhecido como Léo Índio (Republicanos) – embora não carregue o sobrenome presidencial – registrou sua candidatura como Bolsonaro.
Para a bancada brasiliense na Câmara dos Deputados, a associação ao atual presidente também aumentou. Em 2018, nenhum candidato havia adotado a estratégia. Neste ano, o ex-intérprete de Bolsonaro fez questão de disputar uma cadeira no Congresso Nacional com o carimbo do ex-patrão. Registrou-se: Fabiano Intérprete Bolsonaro (Republicanos).
Metrópoles