A subsecretária de Operações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), coronel Cintia Queiroz, reagiu ao indiciamento dela proposto pela Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) por prevaricação e omissão. À Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa (CLDF), a oficial destacou que todo o planejamento de operações da pasta dela foi cumprido.
“A Polícia Militar me indiciou, quando todo o planejamento de operações integradas foi cumprido, baseado em todo ato normativo que regula. Todo ato foi estabelecido e contemplado dentro do planejamento. Eu pergunto aos senhores: ‘essas são atitudes de uma oficial que prevarica?’ Se houve algum tipo de falha da minha parte, foi com a minha saúde e com a minha família. Nunca prevariquei com a minha corporação, SSP e com outros integrados, em especial a sociedade brasileira”, disse.
“Nesses 29 anos de polícia, quem me conhece sabe que eu tenho por atitude dever de agir. Me enquadrar por prevaricação e omissão fere profundamente os meus deveres, valores éticos e morais da Polícia Militar”, completou a oficial, que ocupa o cargo há dois anos. Ela contou, inicialmente, que sofre com problemas de saúde e afastamento da família durante a função dela.
A Corregedoria da PMDF decidiu indiciar por negligência cinco policiais militares em um dos inquéritos abertos em decorrência dos atos golpistas de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes.
Entre os nomes, estão o ex-comandante do Departamento de Operações (DOP) Jorge Eduardo Naime e a coronel Cíntia. Veja os indiciados:
– Coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante do DOP;
– Coronel Cíntia Queiroz de Castro, atual subsecretária de Operações da SSP;
– Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do 1° Comando de Policiamento Regional do DOP;
– Coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerreira, ex-subchefe do DOP;
– Major Cláudio Mendes dos Santos – preso por liderar atos golpistas.
Correio Braziliense