MS volta a usar palavra ‘mãe’ depois de emplacar ‘pessoa que pariu’

Adepto de ideologia radical, governo se afasta do princípio da impessoalidade

Foto: Agência Câmara

Depois da repercussão negativa ao post em que o ministério da Saúde de Lula, comandado pela socióloga Nísia Trindade, se referiu às mães com ‘linguagem neutra’, adotando a expressão ‘pessoa que pariu’, uma nova publicação com a tradicional referência às genitoras surgiu na programação de redes sociais da pasta. “Mãe, o SUS está com você em em todas as fases”, diz agora a pasta comandada por Nísia Trindade.

Antes das críticas na imprensa, redes sociais e até a manifestação de repúdio da MATRIA, associação que representa “mulheres, mães e trabalhadoras”, o governo fez publicação com o seguinte texto:

“Nesta fase, o corpo de quem pariu está em processo de recuperação passando por uma série de modificações físicas, emocionais e psicológicas. […] . Durante esta fase, a pessoa que pariu ou vivenciou uma perda gestacional está readequando a sua rotina à nova realidade”.

O Ministério da Saúde chegou a ser acusado de ‘misoginia’ ao tentar emplacar ideologia radical na linguagem das redes sociais para se referir às mulheres.

Ao mostrar que é adepto de uma ideologia extremista, o governo se afasta do princípio da impessoalidade na administração pública, em conformidade com o artigo 37 da Constituição Federal.

Diário do Poder

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