Um dos comentários mais ouvidos durante a votação do remendo na Lei das Estatais nesta terça-feira, 13, era: engana-se quem pensa que o único beneficiado será Aloizio Mercadante. O nome dele foi o primeiro da lista, porque agitaria o mercado pela lembrança de sua atuação na ruína econômica promovida por Dilma Rousseff. A aprovação na Câmara — deve passar hoje pelo Senado — deixou a porteira aberta para o aparelhamento de empresas e bancos públicos, conselhos de estatais com salários polpudos e cargos de confiança. E não faltam interessados nas cadeiras em Itaipu, no setor elétrico, diretorias da Caixa Econômica Federal e afins. Partidos que não apoiaram formalmente a campanha de Lula vão condicionar os votos de suas bancadas a uma fatia na Esplanada.
Outro comentário no tapete verde da Câmara: o PT vai tentar reverter a autonomia do Banco Central. É só questão de tempo.
Revista Oeste