O novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, já tomou a decisão de afastar da função o chefe do Batalhão da Guarda Presidencial, o tenente-coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora.
O tenente-coronel era o responsável por comandar o batalhão durante os atos violentos do dia 8 de janeiro.
Ele também se envolveu em uma discussão com policiais que prendiam vândalos dentro do Palácio do Planalto. Imagens mostraram que essa discussão ocorreu após um policial militar ter dado uma rasteira em uma extremista.
O afastamento do chefe do Batalhão da Guarda Presidencial é a primeira das medidas anunciadas pelo novo comandante do Exército, a pedido do governo.
Ele também deverá impedir que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor e ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, assuma a direção do Batalhão de Ações de Comandos (1º BAC), que fica em Goiânia.
O novo comandante do Exército busca o apoio de generais para fazer as mudanças pedidas pelo governo Lula e tirar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro de funções relevantes. Paiva assumiu a instituição e enfrenta forte resistência interna e desconfiança.
R7