Vídeo mostra o momento em que professora desarma aluno em escola de SP

Estudante de 13 anos matou outra professora e feriu colegas

Foto: UOL

Uma professora de educação física imobilizou e desarmou o aluno de 13 anos que atacou estudantes e professores da Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, nesta segunda-feira, 27.

O vídeo da câmera de segurança da escola mostra o momento em que a professora encurrala o aluno, entra sala e o pega pelo braço. Em seguida, a profissional segura o estudante pelo pescoço e outra funcionária da escola ajuda a desarmá-lo. Ela segurou o agressor até a chegada da polícia, três minutos depois de acionada.

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que a atitude da professora salvou vidas. “Foi um ato heroico de uma professora de educação física, que está sendo ouvida pela polícia, foi ela que imobilizou o agressor, fez com que a faca fosse retirada dele. Não fosse essa ação heroica dessa professora, certamente a tragédia teria sido muito maior”, disse Derrite.

O ataque
O estudante invadiu a escola por volta das 7h20. Ele atacou uma professora e em seguida desferiu golpes contra outros alunos. Ao todo, seis pessoas ficaram feridas. A professora Elizabeth Tenreiro, 71 anos, a primeira atingida pelo aluno, morreu. Ela chegou a ser levada para o hospital da Universidade de São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos.

“O governo lamenta profundamente o óbito da professora e se solidariza com as famílias dos professores e alunos vítimas do ataque. A Polícia Militar foi acionada e a Civil investiga os fatos”, afirmou o governo de São Paulo.

A polícia trabalha com a hipótese de que o adolescente teria planejado o ataque após essa briga com o colega — as mensagens nas redes sociais reforçam a tese. O estudante está no 34º Distrito Policial, onde a ocorrência é registrada.

Testemunhas disseram que o menino que esfaqueou os colegas e professores tinha 13 anos e uma relação problemática com os demais estudantes. Ele já tinha sido aluno da instituição e pediu transferência de volta, em 15 de março.

Revista Oeste

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