A Polícia Civil apreendeu três adolescentes suspeitos de planejar atentados a escolas de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Os investigados teriam como referência massacres como nas escolas de Columbine (que aconteceu nos Estados Unidos), Realengo e Suzano e teriam escrito ameaças nas paredes de banheiros: “Vamos matar geral”.
Os nomes dos investigados não foram divulgados, por isso o g1 não conseguiu descobrir quem é responsável pela defesa deles para pedir uma posições sobre o caso.
Além de cumprir os mandados de internação temporária dos adolescentes, a corporação também cumpriu mandados de busca em cinco endereços, tudo na terça-feira (19). Os policiais não informaram o que foi apreendido, mas divulgaram fotos de um celular e facas.
A Polícia Civil também compartilhou mensagens que seriam de pais preocupados com as ameaças avisando a escola – que também não teve nome divulgado:
“Não sei se já passaram para você sobre um massacre que um aluno quer fazer aí. Fiquei sabendo que ele falou que vai fazer esse massacre na parte da tarde, quando tem mais crianças. […] Se acontecer algo com minhas filhas, vocês já são culpados”, lê-se nas mensagens de rede social.
A corporação divulgou ainda fotos que seriam de recados deixados nas paredes de banheiros:
“Vamos matar geral, é o o último aviso”
“Vamos matar geral”
“Unidos somos um tsunami do caos”
O delegado responsável pelo caso, Victor Avelino, disse que informação sobre a motivação dos estudantes, o que exatamente eles estavam planejando e como ainda estão sendo investigadas pelas delegacias de Apuração de Atos Infracionais (Depai) e de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Luziânia.
Segundo a Polícia Civil, os três adolescentes são suspeitos de atos infracionais análogos aos crimes de ameaça, incitação e apologia ao crime.
G1