Exames periciais realizados nas crianças que frequentavam a Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, em São Paulo, atestaram que nove alunos foram vítimas de torturas e outras violências, cometidas pelas duas donas do estabelecimento e uma funcionária.
A Polícia Civil e o Ministério Público do estado comprovaram que as vítimas apresentavam lesões nas pernas e nos braços por conta de “castigos” que eram impostos por Roberta e Fernanda Serme, donas da Colmeia Mágica, e Solange Hernandez, mulher que trabalhava no local. A informação é do portal G1.
As irmãs, proprietárias da escola, já estão presas. Solange Hernandez, a funcionária, aguarda em liberdade.
Quando o caso foi revelado, por meio de vídeos que foram veiculados nas redes sociais, a forma de tratamento das crianças chocou o país. Segundo a perícia, por causa da violência, uma das vítimas teve lesões corporais.
Um outro bebê, que era uma das vítimas que ficava amarrada em um cadeirinha, popularmente chamada de “bebê conforto”, também teve lesões. A investigação, inclusive, encontrou fotos no celular de uma das donas do local, em que uma criança aparece amarrada e suja de fezes.
Denúncias
A Colmeia Mágica, que atendia de bebês a crianças de 5 anos, é investigada, desde 10 de março, pelos crimes de tortura, maus-tratos, periclitação de vida, que é colocar a saúde das crianças em risco, e submissão delas a vexame ou constrangimento.
Gravações que circulam nas redes sociais mostram crianças chorando e com os braços amarrados por panos. Os alunos também aparecem recebendo alimentação em um banheiro.
Metrópoles