“Não era agressivo, e sim amoroso”, diz amiga de Hipster da Federal

Mais de 300 pessoas passaram pelo Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, a fim de se despedir do policial federal nesta 6ª (4/3)

RODOVIÁRIA, MORTO, HIPSTER DA FEDERAL
Foto: Hugo Barreto

Amigos, colegas e familiares do agente da Polícia Federal (PF), Lucas Soares Valença, de 36 anos, compareceram ao sepultamento do Hipster da Federal, que teve início às 8h.

Comovidos, os presentes lamentavam a morte de Lucas. Para eles, foi um fim “trágico”. Mais de 300 pessoas passaram pelo Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, a fim de se despedir.

“O que fica é a risada maravilhosa dele. Ele era uma pessoa inteligente, marcante, muito especial. Não dá para acreditar que ele estava com a gente anteontem”, conta a amiga do policial, Deise Menezes Rosa.

“Você pode ver pelo tanto de gente que veio, que ele não era só especial para a gente. Eu queria que soubessem que ele não era uma pessoa agressiva, e sim amorosa”, completa.

Morto com tiro em Goiás
Lucas Valença foi morto ao tentar entrar em uma propriedade rural em Buritinópolis (GO), na noite dessa quarta-feira (2/3).

De acordo com o registro de ocorrência, ao qual a coluna de Guilherme Amado teve acesso, o dono da fazenda, Marcony dos Anjos, estava em casa com a mulher e a filha de 3 anos quando “ouviu barulhos de gente em volta da sua casa e uma gritaria com diversos xingamentos falando que naquela casa havia um demônio”.

Em seguida, Valença teria desligado o padrão de energia e arrombado a porta. No escuro, Marconny, então, teria dito a Valença que ele fosse embora, o que não aconteceu. Foi quando o dono da casa atirou.

 

 

 

 

 

 

Metrópoles

Últimas notícias