Guilherme Antônio da Costa Garcia, de 19 anos, se entregou à Polícia Civil e confessou ter matado Sara Helena da Silva a facadas e escondido o corpo dela em uma região de mata, na zona rural de São Miguel do Passa Quatro, no sudeste de Goiás. O delegado Bruno Barros Ferreira informou que deve indiciá-lo por homicídio, fraude processual e ocultação de cadáver ainda nesta terça-feira (19).
Segundo a Polícia Civil, Guilherme se entregou na última quinta-feira (14) na delegacia de Senador Canedo, acompanhado da família, mas ainda sem advogado – por isso o g1 não tem uma posição da defesa dele sobre o caso.
O delegado contou que a Polícia Civil já tinha um mandado de prisão temporária contra Guilherme, que foi cumprido assim que ele se entregou. Ainda de acordo com Bruno, a corporação pede que a prisão seja convertida em preventiva para que ele responda ao processo de dentro da prisão.
As investigações apontaram que Guilherme cometeu o homicídio sozinho, mas teve ajuda para esconder o corpo da vítima e ainda limpar o local do crime. O segundo envolvido foi ouvido pelo delegado e liberado, mas também deve responder pela assistência que prestou ao autor.
Homicídio
Segundo o delegado, Sara Helena desapareceu em 6 de março deste ano e a família registrou o sumiço dela junto à Polícia Civil. No dia 11 do mesmo mês, o corpo dela foi encontrado em uma mata.
As investigações levaram a corporação a Guilherme. Segundo o delegado, o preso contou que cometeu o crime porque acreditava que Sara estava armando uma emboscada contra ele.
“Ele a questionou, achou que ela estava tirando fotos dele de forma escondida e, quando ela negou, ele começou a esfaqueá-la”, explicou.
Também de acordo com o delegado, a mulher estava na casa de Guilherme e foi morta com golpes no pescoço.
A apuração indicou que, após o crime, o suspeito enrolou o corpo de Sara Helena em um lençol e o transportou em uma motocicleta até a zona rural.
Após abandonar o corpo, o suspeito voltou para casa e fez uma faxina, para esconder provas, e depois fugiu. O delegado explicou que, apesar da limpeza, peritos encontraram sangue humano nas paredes do imóvel.
G1