Jovem detido por matar a mãe no Piauí é acusado de homicídio de companheiro de cela

O homem também é suspeito de assassinar seu próprio pai

Foto: Polícia do Piauí

O criminoso de 22 anos, Victor Gabriel de Paula Nunes, está em prisão após ser acusado de assassinar a própria mãe no estado do Piauí. Atualmente, ele enfrenta uma segunda acusação de homicídio de um colega de cela no presídio Dom Abel Nunes, localizado na cidade de Bom Jesus (PI), de acordo com a confirmação da Secretaria de Segurança Pública do estado, informou o Correio. Em 2019, Nunes foi o autor do assassinato de seu pai a facadas no Distrito Federal, sendo absolvido pela Justiça naquela época.

No dia 25 de janeiro, Victor foi detido em Corrente, Piauí, acusado de assassinar sua mãe, Benedita Silva Nunes, de 49 anos. A vítima foi descoberta sem vida em sua casa, com ferimentos no rosto provocados por golpes de faca e espancamento, aproximadamente às 18h.

Vizinhos, que foram entrevistados pela Polícia Militar, contaram que era comum mãe e filho entrarem em conflito. Segundo os investigadores, a hipótese é que Victor possa ter atacado a mãe primeiro com uma barra de ferro, e depois a esfaqueou. Depois do ocorrido, o jovem escapou do local, porém foi encontrado pela Polícia Militar e levado para a delegacia de Corrente.

Morto em cela
Na manhã de quarta-feira (31/1), o detento que compartilhava a cela com Victor foi descoberto morto. Misael Ferreira foi identificado como a vítima. Acredita-se que Victor tenha matado o jovem por asfixia usando uma toalha.

Crime no DF
No ano de 2019, com 18 anos, Victor foi preso suspeito de assassinar seu próprio pai com seis facadas em Ceilândia, localizada no Distrito Federal.

Durante o incidente, o suspeito informou à Polícia Militar que o homicídio aconteceu após um confronto com seu pai. Os oficiais confirmaram que, ao se apresentarem no local, encontraram o rapaz ainda em posse da faca. O conflito entre pai e filho teria se originado pela negação do pai em deixar o filho consumir maconha em sua residência.

Naquele período, Victor foi inocentado das acusações criminais e permaneceu pelo menos um ano internado por ordem judicial, após a apresentação de um laudo que apontava o diagnóstico de “transtornos mentais”.

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