A Ucrânia divulgou mais dois ataques a áreas residenciais nas principais cidades do país. Na capital Kiev, pelo terceiro dia seguido, um prédio civil foi atingido por bombardeios russos. Felizmente o serviço de emergência ucraniano não registrou mortos. Entretanto, em Kharkiv, a segunda maior cidade, explosões fizeram duas vítimas.
Segundo as autoridades, duas construções residenciais se tornaram alvo no distrito de Nemyshlyansky, em Kharkiv. Com o desmoronamento delas, os bombeiros e socorristas precisaram fazer o resgate de quatro pessoas que ficaram embaixo dos escombros. Duas não resistiram.
“Graças ao trabalho dos socorristas no local dos prédios destruídos durante a guerra, 189 pessoas conseguiram ser salvas”, publicou o serviço de emergência ucraniano. Uma escola também teria sido atacada por forças russas, por volta das 3h (horário da Ucrânia). Parte do prédio colidiu, mas não houve mortes.
Em Kiev, um prédio civil de 12 andares, no distrito de Shevchenkivskyi, foi alvo dos ataques russos. Às 6h16 (horário da Ucrânia), fragmentos de bombas acertaram o local. O último andar foi destruído, assim como uma construção de nove pavimentos ao lado.
Os socorristas ucranianos afirmaram ter salvado 37 pessoas. Duas delas ficaram feridas.
Desde a segunda-feira (14/3), a população de Kiev tem se escondido em bunkers e metrôs. Com risco extremo, o prefeito de Kiev, Wladimir Klitschko, decretou um toque de recolher de 35 horas na cidade, que se estenderá até a quinta-feira (17/3).
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lamentou a situação e fez um alerta. “Russos consideram como meta principal conquistar Kiev”, disse, em um pronunciamento gravado.
No segundo dia consecutivo com ataques a prédios residenciais em Kiev, cinco mortes foram confirmadas inicialmente. De acordo com o serviço de emergência da Ucrânia, 46 pessoas tiveram de ser resgatadas.
Metrópoles