Os mais recentes desdobramentos da guerra mostram como o conflito no Leste Europeu pode ganhar contornos ainda mais graves. Ataques em dois dias seguidos na Transnítria, região separatista pró-russa da Moldávia, espalharam um clima de tensão no mundo.
Nessa terça-feira (26/4), a Moldávia relatou o segundo ataque na região separatista pró-Rússia da Transnístria (foto em destaque). A investida direcionou-se contra uma unidade militar perto da cidade de Tiraspol.
Nesse território, o alerta contra terrorismo foi elevado para o nível vermelho. Após a ofensiva, foram fixados pontos de controle pelo local. As explosões danificaram uma antiga antena de transmissão de rádio da época da União Soviética.
Foi o segundo ataque na área. Na segunda-feira (25/4), a Transnístria registrou uma série de explosões. Não se sabe o responsável – enquanto os russos tentam atribuir o ataque aos ucranianos, a própria Moldávia acha que é uma operação russa para arrastar o país para a guerra.
As movimentações deixaram o mundo em alerta com a escalada da guerra no Leste Europeu. Estados Unidos e países europeus estão se preparando para enfrentar novos contornos do conflito.
Os norte-americanos reuniram nessa terça mais de 40 países para discutir como podem ajudar a Ucrânia em curto e longo prazo.
A Rússia não demonstrou disposição para parar. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, descartou um acordo de paz em breve espaço de tempo.
Além disso, o Kremlin ameaçou o Reino Unido com uma “resposta proporcional” se os britânicos continuarem apoiando a Ucrânia em ataques contra o território russo. O país de Vladimir Putin falou em “lançar ataque”. Os britânicos reagiram e pediram que a Ucrânia aumente a produção militar.
Metrópoles