Amanda Partata, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele em Goiânia, teve o registro de advogada suspenso cautelarmente. O crime aconteceu em dezembro de 2023, quando a mulher ofereceu doces envenenados para Leonardo Pereira Alves e Luzia Alves.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás confirmou a suspensão cautelar da inscrição da advogada nos quadros da OAB-GO. O texto diz que “as informações sobre processos ético-disciplinares são sigilosas, podendo ser acessadas apenas pelos interessados junto à Secretaria do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-GO”.
Vale ressaltar que a suspensão cautelar ocorre com base no Parágrafo 3 Artigo 70 da Lei nº 8.906 de 04 de Julho de 1994 em que compete ao Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho, onde o acusado que tenha inscrição principal pode ser suspenso preventivamente, em caso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia.
O Mais Goiás tenta contato com a defesa da acusada. O espaço está aberto para manifestação.
O crime aconteceu em dezembro de 2023. À época, Amanda Partata ofereceu um café da manhã às vitimas e acrescentou veneno, que foi servido em um bolo de pote. Tanto o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, quanto a mãe dele, Luzia Alves, comeram a sobremesa e passaram mal. Eles não resistiram e morreram.
Amanda Partata teve um breve relacionamento com o filho de Leonardo, e, desde o término, passou a proferir ameaças. Segundo a Polícia, a mulher fingia estar grávida e usava seis perfis falsos para ameaçar o ex-namorado e a família dele. Ela também fazia constantes ligações para o homem, cerca de 15 por dia, com ao menos 100 números diferentes.
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