Assassino que bebeu sangue de vítima é condenado a 28 anos de prisão

Por todos os crimes, André Soares foi condenado a 28 anos de reclusão, 1 ano e 6 meses de detenção e 30 dias-multa

Foto Reprodução

Tribunal do Júri de Samambaia condenou, nessa segunda-feira (18/4), André Soares Ferreira, 39 anos, pelo assassinato de Antônio Carlos Pires de Lima (foto em destaque), 33. Ele matou, mutilou, carbonizou e bebeu o sangue da vítima. Por todos os crimes, foi condenado a 28 anos de reclusão, 1 ano e 6 meses de detenção e 30 dias-multa, em regime inicial fechado.

Os jurados aceitaram as qualificadoras apresentadas pela Promotoria de Justiça do tribunal: motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. O réu confessou ter alterado a cena do crime para dificultar a investigação. A destruição de cadáver foi caracterizada pelo fato de o réu ter carbonizado completamente o corpo da vítima.

André está preso desde outubro do ano passado e não terá direito de recorrer em liberdade.

O crime
Os restos mortais da vítima foram encontrados em um terreno baldio na região de Samambaia Norte, na última segunda-feira (4/10), durante um suposto ritual satânico. Investigadores da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) ainda trabalham para identificar qual teria sido o motivo para o assassinato. Se houve alguma desavença ou se a morte decorreu de algum ritual macabro, de forma premeditada.

Delegado adjunto da 26ª Delegacia de Polícia, Rodrigo Carbone – que conduziu as investigações – diz que a vítima foi morta enquanto dormia, em um sofá que havia na casa abandonada, palco do crime. “Apuramos que a vítima foi morta a golpes de tesoura e teve a boca tampada pelas mãos do autor, que usava uma luva de motociclista”, detalhou.

Desafio
Articulado e conhecedor de termos jurídicos, o autor do crime chegou a desafiar os policiais enquanto prestava depoimento na delegacia. André afirmou que teria proteção espiritual para escapar e não responder criminalmente pelo homicídio com ritual maligno. “Vamos ver quem tem mais proteção”, disse André Soares aos investigadores.

O suspeito, que nega as acusações, afirmou que, de fato, gostava de andar usando uma capa e uma cartola. Ele ainda usaria uma faca do tipo peixeira e uma tesoura com o cabo dourado, a mesma usada para matar a vítima. De acordo com informações preliminares, o catador de material reciclável teve partes do corpo decepadas e depois queimadas. O crânio de Antônio ainda não foi encontrado.

O Metrópoles esteve na casa onde o crime ocorreu. Insalubre, a construção abandonada é dividida em vários cômodos, onde usuários se amontoam para consumir drogas. Nas paredes estão estampadas, ao mesmo tempo, pichações com o nome de Jesus e desenhos de um demônio, junto ao número 666, além do cartaz de uma série de terror.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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