A influencer Murielly Alves Costa, investigada pela acusação de atropelar duas mulheres e matar uma delas em Goiânia, está em prisão preventiva desde a última quinta-feira (21). De acordo com o delegado do caso, Marcos Gomes, durante o depoimento a mulher usou do direito de ficar em silêncio. Ou seja, não negou nem confessou os fatos. A Polícia Civil afirma que a suspeita jogou o carro contra a vítima e a prensou em uma pilastra.
Segundo o investigador, mesmo sem a colaboração da suspeita no depoimento, o Inquérito Policial deverá ser concluído até sexta feira, dia 29 de abril. Conforme as investigações, durante a madrugada da última quinta-feira (21), Murielly chegou embriagada em uma distribuidora localizada no Jardim Pompeia, onde causou confusão com várias pessoas, inclusive com o proprietário do estabelecimento.
Testemunhas apontam que as vítimas, então, tentaram intervir, o que gerou nova discussão. Parte da briga foi filmada (assista aqui). De acordo com Marcos Gomes, em determinado momento, uma das mulheres jogou um copo de cerveja na influencer. Em seguida, a suspeita entrou no carro e foi embora. Minutos mais tarde, ela voltou ao local e atropelou as vítimas.
Segundo o delegado, com o impacto, uma das mulheres foi arremessada em um açougue, que teve a porta quebrada. Na sequência, a vítima fatal, identificada como Bárbara Angélica, tentou pegar a chave do carro da influencer, que acelerou o veículo e prensou a vítima em uma pilastra. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A outra vítima foi levada para o hospital e recebeu alta.
Depois do crime, a influencer fugiu do local. Ela foi encontrada por policiais na cidade de Nerópolis. À equipe, Murielly afirmou que não se lembrava do ocorrido. Os militares, então, mostraram o vídeo do crime e ela se reconheceu nas imagens.
A mulher foi presa em flagrante e encaminhada à Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH). No mesmo dia, teve sua prisão convertida em preventiva. O juiz Carlos Luiz Damacena, que permitiu a prisao preventiva, afirmou que as ações de Murielly “revelam total desprezo” dela.
“Por fim, a prisão preventiva, além de necessária e formalmente cabível, é medida adequada ao caso, uma vez que o crime, por sua própria natureza, é grave, além do que as circunstâncias em que praticado são reprováveis, já que revelam total desprezo do agente pelo bem jurídico alheio e pelas regras de convívio social”, disse o juiz.
Portal Forte News