Segundo
informou Milton Justus, após três dias de passagem pela Síria realizando
trabalhos comunitários e religiosos, no país que vive atualmente conflitos
políticos, econômicos e sociais, seu embarque foi impedido pelas autoridades
locais que alegaram questões sanitárias para a passagem de cidadãos brasileiros
para Atenas-GR, que atualmente não recebe brasileiros, devido a pandemia do
Coronavírus.
“Ao
embarcarmos rumo a Madri – ES, tínhamos uma conexão em Atenas. Já tínhamos
realizado o embarque e fomos retirados da aeronave com a justificativa que não
poderíamos fazer a conexão por conta do impedimento para que cidadãos
brasileiros entrem em Atenas. Uma situação totalmente constrangedora. Sem
nenhuma assistência da companhia aérea ou das autoridades locais fomos
obrigados a cancelar nossa passagem e emitir um novo voo, além disto, exigiram
um novo teste de PCR, que realizamos após ficarmos por mais de 24h ao relento,
sentados nos corredores do aeroporto do Líbano”, afirmou.
De
acordo com Justus, a nova passagem que foi comprada para retornar ao Brasil foi
cancelada, sem qualquer justificativa.
“Realizamos
os testes que foram solicitados e ao retornar ao aeroporto nossas passagens
haviam sido canceladas. Fizemos nova compra e estamos aguardando para embarcar no
sábado de volta ao Brasil. Para nossa segurança viemos para um hotel próximo ao
aeroporto e estamos apreensivos diante do cenário em que o país se encontra
devido aos conflitos políticos. Falta água, energia e a noite a situação é
ainda pior”, revelou.
Diante
do total descaso e da falta de apoio das autoridades locais e brasileiras para
assegurar o retorno e a segurança do empresário e da sua esposa, eles solicitam
que o governo brasileiro possa interceder para que seus direitos sejam
respeitados e o retorno ao país de origem aconteça o mais breve possível.
“Apesar
de estarmos com uma nova passagem comprada para sábado, nada garante que
consigamos embarcar. O país está um caos e após realizarmos um trabalho tão
dignificante, junto à comunidade local, por meio da Igreja, temos uma sensação
de total abandono e descaso. Precisamos de uma reação do governo brasileiro
para que nossa integridade seja mantida e possamos retornar ao Brasil”,
finalizou.
(HE) www.jornalaguaslindas.com.br
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