Por reajuste salarial, servidores fazem paralisação em frente ao BC

Cerca de 400 manifestantes reuniram-se em frente ao Banco Central. Às 14h, eles devem protestar no Ministério da Economia

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Foto: Rafaela Felicciano

Servidores federais se unem na manhã desta terça-feira (18/1) em frente ao Banco Central para protestar a favor do reajuste salarial para todas as categorias do funcionalismo.

À tarde, a partir das 14h, os manifestantes devem se deslocar para o Ministério da Economia em uma ofensiva contra Paulo Guedes, que está resistente às negociações com os servidores.

Cerca de 400 pessoas estão em frente ao BC. A mobilização foi organizada pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate) e pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Juntas, as redes sindicais representam mais de 200 mil servidores.

Com trio elétrico e bateria, os manifestantes foram embalados pela música do Zé Ramalho “Vida de Gado”. “É duro tanto ter que caminhar e dar muito mais do que receber”, cantam com ênfase os servidores. De acordo com eles, no governo Bolsonaro, o congelamento salarial da classe já chega a cinco anos.

Ao fim da canção, subiu no trio elétrico o presidente da Sindicato Nacional dos funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad. Ele frisou que, “não havendo negociação até a segunda quinzena de janeiro com o governo, terá paralisação em fevereiro”.

A revolta do funcionalismo começou após a aprovação do Orçamento de 2022 pelo Congresso Nacional, que cortou verbas da Receita Federal e reservou R$ 1,7 bilhão para reajuste de salário apenas de policiais federais em ano eleitoral. O aumento para a categoria partiu de uma demanda do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

 

Metrópoles

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