Banco é investigado por cobrar tarifa indevida de 105 mil clientes

Quantia total das operações chega a R$ 2,8 milhões. Cobrança indevida teria ocorrido entre 2011 e 2017. MPF abriu um inquérito civil

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, CITIBANK, COBRANÇA DE TAXA INDEVIDA
Foto Reprodução

O Citibank é investigado por supostamente cobrar, de maneira indevida, a Tarifa de Avaliação Emergencial de Crédito (Taec).
As irregularidades teriam ocorrido entre julho de 2011 e dezembro de 2017. Ao menos 105,7 mil clientes podem ter sido prejudicados nas operações, cujo montante total foi de R$ 2.791.831,50, conforme apurou o Metrópoles.

A Procuradoria da República de São Paulo (PRSP) instaurou inquérito civil para apurar a cobrança indevida de Taec pelo banco norte-americano no país.

Na teoria, a tarifa de avaliação emergencial, também conhecida como tarifa por excesso de limite, é cobrada sempre que o cliente ultrapassa o limite de crédito concedido pela administradora.

Em dezembro passado, a Caixa Econômica foi multada em R$ 200 mil pelo Banco Central por cobrar a Taec indevidamente.
Segundo registro do jornal Extra, o BC apurou que a instituição também descontou taxas incorretas de contas-depósito e contas relativas a financiamentos imobiliários, entre 2008 e 2017.

Questionado se confirma a cobrança indevida e se vai devolver o dinheiro aos clientes, o Citibank informou que não comentará o caso.
Em seu site, o Citibank se orgulhar de ser o “banco mais globalizado do mundo, com mais de 200 anos de atuação”. A instituição financeira chegou ao Brasil em 1915 e oferece serviços para clientes corporativos, institucionais e de altíssimo patrimônio.

No primeiro semestre de 2020, a operação brasileira registrou R$ 10,1 bilhões de patrimônio líquido e R$ 757 milhões de lucro líquido. No mundo, a receita do Citigroup em 2020 registrou US$ 74,3 bilhões e o lucro líquido de US$ 11,4 bilhões.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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