A Companhia Americanas, que segue em recuperação judicial, desligou 5.526 trabalhadores na semana de 27 de novembro a 3 de dezembro.
Segundo o relatório divulgado pela empresa, esse desligamento em massa contemplou tanto os profissionais demitidos quanto aqueles que resolveram sair por vontade própria.
A demissão partida dos funcionários correspondeu a 306 registros. No mesmo período, houve um total de 359 admissões.
O número de funcionários da Americanas sofreu uma queda e, ao todo, chegou a 33.861 funcionários após as demissões.
A companhia informa que seu quadro de funcionários funciona dessa forma normalmente, variando conforme o mercado de varejo e também com os picos nas épocas de datas comemorativas, como Natal, dia das Crianças e Black Friday.
O número total de lojas, permanece em 1.759, correspondendo a 93,4% do período anterior ao deferimento da recuperação judicial.
Durante a semana de demissão em massa, não houve nenhuma loja encerrada.
A empresa informa ainda que o total de pagamentos na semana somou R$ 438 milhões, enquanto o total de recebimentos, ao todo, foi de R$ 604 milhões.
O Banco Safra, que não assinou o acordo firmado entre Americanas e banco credores em novembro, nesta semana partiu novamente ao ataque e questiona a legalidade do Plano de Recuperação Judicial (da rede de varejo. Na última segunda-feira (4), em petição de 44 páginas na Justiça, obtida pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), pede a anulação do plano e fala que o acordo com credores tem cinco tentativas de fraude.
Nessa petição, os advogados do Safra questionam “graves ilegalidades” e argumentam que elas podem anular todo o PRJ da Americanas. Neste ponto, mencionam cinco tentativa de fraudes encobertas no acordo firmado entre os credores – Bradesco, Santander, BTG Pactual e Itaú Unibanco.
Meon