O secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, afirmou nesta quarta-feira (19/1), que o Palácio do Buriti editou novo decreto revogando a liberação do uso obrigatório de máscaras em lugares abertos do Distrito Federal.
A medida já foi assinada e publicada em edição extra do Diário Oficial na tarde desta quarta.
Com o novo decreto, as multas pela falta do equipamento de proteção voltam a valer. Na primeira fase da pandemia, o valor para quem descumprisse a norma chegava a R$ 2 mil por cada infração.
Na mesma coletiva, Gustavo Rocha afirmou que o Governo do Distrito Federal vai adotar a recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de não usar as escolas públicas como ponto de vacinação de crianças da capital federal.
“A princípio, estou dando minha opinião pessoal: acho que essa recomendação não se atentou para as peculiaridades que vivemos com relação à vacinação das crianças e sequer aguardou a análise do plano que seria apresentado. Mas como a recomendação foi feita, o Governo do Distrito Federal a adotará”, disse.
O uso das escolas para imunização de crianças era uma estratégia do governo local no sentido de facilitar a vida dos pais, que poderiam acompanhar os filhos até as unidades de ensino e vaciná-las contra a Covid-19. A ideia chegou a ser anunciada pelo governador em exercício, Paco Britto (Avante).
A ideia era levar o imunizante para onde está o público-alvo a fim de que a cobertura vacinal seja mais alta.
“O ministro Ricardo Lewandowsky pediu ara que os procuradores atuem para conscientizar os pais sobre a importância da vacinação de crianças. Quando o DF divulga o plano de ação, são os gestores da área que detêm o conhecimento técnico para a tomada de decisões. Então, quando o plano foi criado, o governo entendeu que seria importantente essa logística. O MP poderia ter se inteirado do plano antes de ter editado a recomendação”, disse Gustavo Rocha.
Paco Britto também opinou sobre a recomendação do MPDFT: “Está comprovado que a proximidade do governo com as pessoas aumentou o número de vacinados. Estávamos levando a população (jovens e estudantes) e tirando todas as dúvidas sobre a vacinação. O MP poderia ter pedido o plano, analisado e complementado com sugestão”, emendou o vice-governador
Metrópoles