A categoria resolveu cruzar os braços
contra a retomada das aulas presenciais afetando assim quase meio milhão de
alunos que foram obrigados a retornar para casa na manhã desta quarta-feira
A greve política foi convocada pela
diretora do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa, pré-candidata ao Buriti pelo PT, nas
eleições do próximo ano. Em nome dos professores da rede pública, que há mais
de dois anos se encontram totalmente imunizados contra a covid 19, no entanto,
o sindicato usa a pandemia para não retornar ao trabalho.
A Associação de Pais e Alunos das
Instituições de Ensino do DF (Aspa-DF) se opõe a greve
“A Aspa entende que os alunos precisam ser recepcionados na escola, e que
qualquer movimento de greve neste momento só prejudica os mais vulneráveis: os
alunos”, afirmou em nota o presidente da associação, Alexandre Veloso. “Todos os
alunos têm direito à educação. Ninguém tem o direito de negar a eles uma
educação pública de qualidade. Por isso, somos favoráveis que a educação seja
considerada essencial, para que situações dessas não ocorram à revelia da
comunidade de alunos.”
A Secretaria de Educação e a
Secretaria de Saúde anunciaram as ações preventivas para a normalização das
aulas de 460 mil estudantes. Entre as medidas, estão o acompanhamento em tempo
real de casos de Covid-19 e limitação no fluxo de pessoas com acesso às
escolas.
As aulas presenciais na rede pública
da capital federal foram suspensas em 2020. Em 2021, as atividades foram
retomadas, de forma híbrida.
(Portal
Imparcial) www.jornalaguaslindas.com.br
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