Três das cinco meninas atropeladas na faixa de pedestre, neste domingo (22/5), seguem internadas no Hospital de Base do DF
As cinco meninas atropeladas durante a travessia de uma faixa de pedestre, em Ceilândia, na tarde deste domingo (22/5), seguem internadas em estado grave. Três delas — uma, de 4 anos, e outras duas, de 6 —, em função da gravidade dos ferimentos, acabaram transferidas para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).
De acordo com a família, no entanto, uma das vítimas aguarda liberação de leito na unidade de terapia intensiva (UTI) do HBDF.
As outras duas vítimas, ambas de 10 anos, apresentavam escoriações, estavam conscientes e orientadas e foram levadas ao Hospital Regional da Ceilândia (HRC).
Na hora do atendimento do Corpo de Bombeiros, os militares identificaram que elas tiveram traumatismo craniano e múltiplas fraturas.
A mãe de duas das crianças relatou ao Metrópoles que elas seguiam para um parquinho próximo quando houve o acidente. Elas estariam acompanhadas de um primo, de 15 anos, que não chegou a ser atingido.
“O carro pegou todas, porque elas estavam grudadas. Tinha um primo de 15 anos junto, mas ele estava na outra ponta e não pegou”, diz. Ela relata que, quando chegou ao local, “a sensação foi a mesma de todo mundo ali, de desespero”.
Motorista não tem CNH
O motorista bêbado responsável pelo acidente não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), segundo informou ao Metrópoles a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Francisco Manoel da Silva, 53 anos, foi detido após atingir as meninas e tentar fugir do local do acidente. Ele foi alcançado por um grupo de motoboys e, depois, preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal.
Francisco recebeu voz de prisão e foi levado para a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro). Conforme a PMDF, o condutor estava bêbado “por laudo de constatação” confirmado pelo Instituto Médico Legal (IML). Trata-se de exame atestado mediante sinais claros de embriaguez, mesmo quando há recusa da parte em assoprar o bafômetro.
A reportagem entrou em contato com o HBDF a respeito da falta de leito de UTI para uma das vítimas do acidente e aguarda retorno.
Metrópoles