A Polícia Federal deflagrou uma operação que investiga um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), envolvendo advogados, agenciadores e um delegado aposentado da Polícia Civil. O grupo é suspeito de operar um esquema de falsificação de documentos para obter benefícios previdenciários de forma fraudulenta, resultando em um prejuízo estimado de R$ 16 milhões aos cofres públicos.
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​As investigações apontam que os envolvidos criavam pessoas fictícias para receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos de baixa renda. Posteriormente, membros da quadrilha sacavam os benefícios mensalmente. O esquema operava há mais de cinco anos, com saques ocorrendo principalmente na região da Baixada Fluminense, Vassouras e Teresópolis. ​
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Entre os investigados está um delegado da Polícia Civil aposentado, suspeito de ter facilitado centenas de concessões irregulares. ​
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Gazeta do Povo
+1 Os crimes investigados incluem associação criminosa, estelionato previdenciário e falsificação de documentos, cujas penas variam de 1 a 5 anos de prisão, conforme o tipo de delito.​
A Polícia Federal continua as investigações para identificar outros envolvidos e recuperar os valores desviados.
Esse caso mostra como até sistemas voltados para proteger os mais vulneráveis podem ser alvo de fraudes bem articuladas. É preocupante ver profissionais que deveriam zelar pela lei — como advogados e até um delegado aposentado — envolvidos nesse tipo de crime. Além do prejuízo milionário, o pior é o impacto sobre quem realmente precisa dos benefícios e pode acabar enfrentando mais burocracia e desconfiança por causa disso. Justiça precisa ser feita com rigor. da redação