O Palácio do Planalto anunciou, nesta terça-feira (27/6), R$ 364,22 bilhões em recursos para o Plano Safra 2023/2024, programa de incentivo financeiro, do governo federal, destinado para produtores rurais e suas atividades agrícolas.
O montante será usado para apoiar a produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais entre julho de 2023 e junho de 2024.
Segundo o Ministério da Agricultura, o plano representa um aumento de 27% em relação à safra anterior, que foi de R$ 287,16 bilhões.
Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o “governo não pensa ‘ideologicamente’ em relação ao agronegócio”.
“Se enganam aqueles que pensam que o governo pensa ideologicamente quando vai tratar de um plano safra, se engana aqueles que pensam que o governo vai fazer mais ou fazer menos porque tem problemas ou não problemas com o agronegócio brasileiro”, afirmou.
De acordo com o governo, do montante total, R$ 272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização e R$ 92,1 bilhões serão para investimentos.
As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e de 12% ao ano para os demais produtores.
Para investimentos, segundo o Palácio do Planalto, as taxas de juros vão variar entre 7% e 12,5% ao ano.
O anúncio do novo Plano Safra ocorre no momento em que o presidente Lula tenta se aproximar do agro, setor que Jair Bolsonaro (PL) é próximo e conta com amplo apoio de empresários e agricultores.
A fala de Lula ocorre no momento em que o petista tenta se aproximar do agro, setor que Jair Bolsonaro (PL) é próximo e conta com amplo apoio de empresários e agricultores.
Metrópoles