Com as temperaturas em Goiás beirando os 40º C, as plantações também sofrem e ameaçam perda de produtividade. Isso porque, acima de 30º C, muitas plantas não conseguem fazer fotossíntese, transformando CO2 e luz em energia para formação de raízes, folhas, flores e frutos. O fenômeno, pode acarretar fortes prejuízos. Por isso, produtores rurais já utilizam um protetor solar específico para as lavouras, que evita que as plantações sofram com a incidência da radiação excessiva e as altas temperaturas.
Esse protetor solar busca proporcionar conforto térmico para a lavoura, evitando o estresse térmico nas plantações. O protetor solar Surround WP diminui a temperatura das plantas em uma média de até 4°C. O produto é pulverizado sobre as folhas, garantindo que as plantas façam fotossíntese por um período de tempo maior.
O engenheiro agrônomo da AHL Agro, empresa que distribui o Surround WP em Goiás e região, Diogo Alfaix, explica que o produto filtra a radiação solar, evitando o fechamento estomático, permitindo que a folha não feche os estômatos e pare o metabolismo. “Assim, essa folha ativa fica fazendo fotossíntese por um período a mais por dia, gerando mais energia, e a planta consegue se desenvolver melhor, fazendo mais flores, mais folhas e mais grãos”, destaca.
Diferencial
O Surround WP é um pó molhável, a base de Caulim purificado, tecnologicamente processado, isento de metais pesados e formulado. Após pulverização foliar, o Surround WP forma um filme protetor sobre as partes da planta, enquanto a protege dos efeitos nocivos da radiação e das altas temperaturas, como queimaduras e escaldaduras.
Além disso, o produto auxilia no desenvolvimento da planta, melhorando a fotossíntese e auxiliando na manutenção da qualidade dos grãos, folhas e frutos. Ele pode ser pulverizado juntamente com outros produtos, o que otimiza os custos operacionais. Outro diferencial do Surround WP, destacado pelo engenheiro agrônomo, é que o produto é orgânico e pode ser usado em lavouras ou plantas que não utilizam agrotóxicos.
Soja atrasada
Dados da Faeg (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás) mostram que as altas temperaturas de 2023 atrasaram o plantio da soja em Goiás. Atualmente, o estado está com cerca de 15% das lavouras de soja semeadas. No ano passado, nessa mesma época, a área plantada chegava a 30%.
O engenheiro agrônomo explica que o período crucial da planta é no início do estágio reprodutivo quando ela inicia a floração. “Por isso, o protetor deve ser aplicado pouco antes deste estágio, cerca de 40 dias depois do plantio, um momento em que ela está sensível e não pode sofrer estresse”, explica Diogo Alfaix. No caso da soja, a aplicação costuma ser feita no final de novembro ou início de dezembro.
Ele concorda que o produto representa um investimento a mais, que será agregado ao custo de produção, mas que se paga ao evitar problemas e potenciais prejuízos com as altas temperaturas e a radiação.
Sobre a AHL Agro
A AHL Agro atua desde 2001 para contribuir com segurança e qualidade na distribuição de produtos, tecnologias e inovações para o setor do agronegócio. Com consultores em diversas cidades de Goiás, a empresa trabalha com serviços e revenda de insumos agrícolas, da plantação à colheita, dedicados a intensificar a produtividade e a sustentabilidade no plantio.
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