Uma medida muito conhecida e determinante para o
sucesso da cria é Escore de Condição Corporal (ECC), que classifica o animal
por meio de uma avaliação visual. “As chances da vaca emprenhar são maiores
quando o ECC está adequado. Quando você olha o animal de lado e consegue
identificar todas as costelas, classificamos ela como ruim (ECC abaixo de 3 em
uma escala de 1 a 5). O bom é quando no máximo as duas últimas costelas estão
aparentes, esse é o ECC 3. A partir daí teremos um animal com maior chance de
emprenhar”, reforça Benatti.
O especialista da Trouw Nutrition destaca que uma
vaca que vai ser emprenhada precisa estar bem. No melhor dos casos ela precisa
estar ganhando peso. “Após parir ela começa a produzir leite, o que reduz seu
ECC e logo depois ela entra na estação de reprodução. Com isso, é importante
fazer ela parir bem para que, mesmo após essa perda, ainda esteja com ECC
adequado. Nós sabemos que as vezes as coisas saem do controle e a vaca acaba
parindo magra, entrando em estação com ECC inadequado. Nesse cenários
precisaremos ajudá-la com uma suplementação proteico ou proteico energética
para evitar que a taxa de prenhez seja muito ruim.
“A estação reprodutiva deve começar a ser preparada
lá na desmama do bezerro, quando ela para de produzir leite e podemos recuperar
seu ECC. O animal precisa passar a seca sem perder peso para parir com bom
escore, resultando em uma boa vaca na estação de monta. Mas para esse ano já
não é mais possível fazer isso, então temos que pensar como ajudar essa vaca
magra a emprenhar”, indica o gerente da Trouw Nutrition.
João Benatti alerta que a alta taxa de prenhez não
é conquistada de uma hora para outra, mas sim construída por meio do manejo e
de ajustes na dieta. “O trabalho é diário, mas o resultado vem na forma de mais
prenhezes e bezerros com alto ganho de peso”.
Gabriel Almeida – Texto
Comunicação Corporativa
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