Há dois anos o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurava o hospital de campanha de Ceilândia, ao lado da primeira unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade. Essencial nos cuidados da pandemia de covid-19, a unidade se transformou no Hospital Cidade do Sol, um importante braço para atender e desafogar as demandas da Região Oeste de Saúde, formada por Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia.
O hospital conta com 60 leitos, sendo 40 de enfermaria e 20 de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Entre janeiro e julho de 2021, funcionou como apoio aos pacientes com covid-19. Depois, passou por adaptações para reabrir, em janeiro de 2022, como Hospital Cidade do Sol, em homenagem às cidades que o circundam.
Foi quando a unidade passou a ofertar um serviço de clínica médica, dando suporte às UPAs e ao pronto-socorro do Hospital Regional da Ceilândia, além de reservar seis leitos para o Complexo Regulador, desafogando outros serviços do DF.
“O hospital garante a ampliação do acesso à saúde e o funcionamento pleno do SUS. É um legado da pandemia para a população do DF e se tornou uma retaguarda para doenças clínicas das UPAs, que, por sua vez, puderam ampliar os atendimentos”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
A secretária também destaca o tipo de construção do hospital, de forma modular, uma estrutura moderna e que nasceu com equipamentos de primeira qualidade, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS).
Reforço às UPAs e hospitais
Em 2022, somente na atenção primária de saúde, que corresponde à porta de entrada do atendimento hospitalar, foram 522.042 atendimentos individuais, enquanto nos hospitais foram quase 132 mil atendimentos nas emergências. Com esses números, o diretor do Hospital Regional de Ceilândia, Bruno Aires, reforça a importância da unidade para acolher os pacientes de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia.
“É mais um equipamento de saúde de uma região populosa,’SUSdependente’, ainda carente de serviços”, afirma.
Agência Brasília