Lula bateu o martelo e anunciou a espinha dorsal de sua equipe econômica: Fernando Haddad será o ministro da Fazenda. Para dirigir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. Tudo camarada. O presidente eleito mandou uma banana para quem esperava um governo de composição (ou pacificação).
Chama atenção dos mais curiosos qual seria o motivo oculto, além de uma gratidão canina, que move Lula a investir no ex-prefeito de São Paulo que não conseguiu se reeleger e, candidato ao governo do estado, levou uma surra de votos no segundo turno neste ano.
É desconhecida, não só do mercado, mas de companheiros petistas, qual a habilidade ou passagem de currículo que gabarite o longínquo ex-ministro da Educação a comandar a economia do país.
O caso de Mercadante, no entanto, é mais preocupante. Pela longa lista de serviços prestados ao PT, em décadas, podemos afirmar que se trata de um quadro partidário que nunca demonstrou capacidade em nenhum dos diversos cargos que ocupou.
Tente encontrar um brasileiro que saiba de alguma obra, frase, gestão ou ideia vindas de Mercadante e que mereça algum elogio público ou permaneça na memória do cidadão comum. Simplesmente não há. Sendo muito elegante, é um petista sem nenhuma grande qualidade.
A aposta de Lula em colocar subordinados históricos em posições tão estratégicas elimina qualquer dúvida: não haverá um governo de coalizão e todos os liberais que acenaram para o petista serão solenemente ignorados. Obrigado e tchau.
Podemos esperar de tudo, menos novidades, sobre o que aguarda o país nos próximos anos. O PT sinaliza que cometerá os mesmos erros na economia. Com os nomes de sempre.
R7