Depois de três dias de trabalho no júri, mas, mais do que isso, foram mais de dez anos de espera. Na noite desta quarta-feira, 9, o advogado Valério Luiz Filho, que atuou como assistente da acusação, pôde sentir o gosto da justiça.
Ele é filho de Valério Luiz de Oliveira, o radialista assassinado em 5 de julho de 2012, ao deixar as dependências da rádio em que trabalhava no Setor Serrinha, região sul de Goiânia. Mais do que qualquer outra pessoa, ele lutou pela realização do júri popular que, após quatro mudanças de data, foi iniciado na segunda-feira, 7 e se encerrou com a leitura da sentença condenatória pelo juiz Lourival Machado.
Foram condenados Ademá Figueredo, Marcus Vinícius Xavier, Urbano Malta e Maurício Sampaio. Este, considerado o mandante do crime, foi sentenciado a 16 anos de prisão – em regime fechado, como os demais. Ademá também pegou 16 anos; Marcus e Urbano, 14. Já Djalma da Silva foi absolvido.
Ao fim da sessão, ele decretou a prisão imediata dos quatro condenados e fez um desabafo pessoal sobre as pressões que sofreu durante o transcorrer do processo.
Jornal Opção