O advogado que cuidava da defesa de Izadora Alves de Faria, a mulher que confessou à polícia ter matado as duas filhas de seis e 10 anos de idade, deixou o caso na noite desta segunda-feira (3). Segundo ele, a saída se deu após pedido da Defensoria Pública de entrar no caso devido à exposição midiática que o crime tomou.
Fabricio Póvoa chegou a pedir à Justiça para fazer um exame de insanidade mental em Izadora, o que possibilitaria constatar se ela pode responder criminalmente pelas mortes.
Agora, o pedido ficará a cargo da Defensoria. O órgão, por sua vez, não possui unidade em Edéia, o que deve demandar uma portaria com autorização para atuação no município.
O crime
O pai das pequenas Maria Alice Alves de Souza Barbosa, de seis anos, e Lavínia Souza Barbosa, de 10, as encontrou mortas na última terça-feira (27). As meninas teriam sido envenenadas, afogadas e, por fim, esfaqueadas pela mãe, Izadora.
A mulher foi encontrada com a ajuda de cães farejadores por volta de 21h do mesmo dia, em um matagal próximo à casa. Segundo a Polícia Civil, ela tinha sinais de ferimentos que indicam que ela tentou suicídio.
A prisão em flagrante foi feita, e ela foi levada para um hospital, onde ficou escoltada e teve alta na manhã de quarta-feira, quando prestou depoimento à polícia.
Atualmente, a mulher está internada no Hospital Psiquiátrico Wassily Chuc, em Goiânia, após tentar se matar dentro do presídio para onde foi levada após a prisão.
O Popular