Já são 18,8 milhões de pessoas, aproximadamente 8% da população brasileira, associadas ao cooperativismo, que tem um jeito diferente de fazer negócios e se mostra cada vez mais como a melhor alternativa para produzir, prestar serviços e gerar transformação social.
E não é só no número de associados que se destaca. Segundo o AnuárioCoop 2022 – Dados do Cooperativismo Brasileiro, a quantidade de postos de trabalho oferecidos cresce significativamente a cada ano. Atualmente, são quase meio milhão de empregos diretos gerados pelas 4.880 cooperativas espalhadas por todo o país e que trabalham diariamente para garantir que esse ciclo virtuoso, que busca transformar o mundo em um lugar mais justo e com melhores oportunidades para todos, continue avançando.
Os indicadores financeiros também mostram a força do cooperativismo. Em 2021, o movimento registrou ingressos (faturamento) na ordem de R$ 524 bilhões, 26% a mais do que em 2020. Em dois anos, o crescimento foi de 70%. E boa parte desses recursos voltou para os cooperados. No ano passado, as sobras do exercício, que corresponderia ao “lucro” das cooperativas, somaram R$ 36,7 bilhões. No cooperativismo de crédito, por exemplo, parte das sobras são distribuídas aos associados na proporção das operações feitas, uma vez que todos são donos do negócio.
O cooperativismo está em todos os lugares: nos alimentos que chegam à mesa das famílias brasileiras, na saúde, na educação, nas soluções financeiras, no acesso à internet, na geração de energia, em ações de responsabilidade socioambiental, no transporte e até mesmo nas atividades de lazer.
O que diferencia o cooperativismo de outros modelos de negócio é que ele promove um ciclo virtuoso, que começa nas pessoas, passa pelos negócios e transborda para a comunidade, promovendo desenvolvimento socioeconômico e prosperidade para o país. É um negócio colaborativo, onde todos são donos e contribuem para que ele se desenvolva e cresça de forma constante e efetiva.
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Além de ser motor da economia brasileira, o cooperativismo faz a diferença na vida dos cidadãos ao reinvestir os resultados e trazer avanços para toda a sociedade. Apenas em 2021, as cooperativas injetaram mais de R$ 17 bilhões em tributos nos cofres públicos. Isso sem contar os mais de R$ 18 bilhões referentes ao pagamento de salários e outros benefícios destinados a colaboradores.
Além disso, o cooperativismo já nasceu sustentável e inovador. Faz parte do DNA o compromisso de cuidar das comunidades onde atua a partir de uma economia de propósito focada não apenas na geração de resultado, renda e trabalho, mas também na promoção do bem-estar de toda a sociedade e do meio ambiente. E, para isso, o movimento precisa estar sempre antenado com o presente e com as tendências de futuro, inovando a todo momento.
No Brasil, 70% das empresas fecham as portas antes mesmo de completarem 10 anos de atuação. No cooperativismo é diferente. Mais de 2,5 mil cooperativas estão no mercado há mais de 20 anos, o que comprova a solidez e a relevância delas para os negócios brasileiros tanto no mercado interno quanto no externo.
A participação feminina representa 40% do total de cooperados do movimento. E, entre a força de trabalho, a presença delas é ainda maior: 49%, demonstrando a representatividade feminina no cooperativismo. Vale ressaltar também que o número de mulheres que ocupam cargos estratégicos de chefia ou de direção segue em crescimento. Isso porque o cooperativismo valoriza o crescimento dos negócios, sem deixar de lado as pessoas, o foco principal do movimento.
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Metrópoles