Os desafios do próximo governo para a saúde no Brasil

Conheça as principais propostas para resolver questões do setor, como orçamento, acesso ao SUS, cobertura vacinal e Covid-19

Foto: Blog Iadb - Inter-American Development Bank

O país volta às urnas em 2022 para eleger o presidente da República que irá liderar o país pelos próximos quatro anos. Inúmeros são os desafios que o esperam; porém, muitas são as oportunidades para acabar com problemas que comprometem a qualidade de vida da população. Para tentar desatar alguns nós que travam a área da saúde, pré-candidatos ao Palácio do Planalto, representantes de partidos e o atual ministro da saúde apresentam propostas para acabar com os diferentes gargalos enfrentados pelo Brasil.

A partir de 20 de julho, o Metrópoles publica o especial Desatando Nós, projeto que coloca em pauta assuntos que o próximo governo deverá enfrentar, como os impactos da pandemia da Covid-19, a tendência de diminuição de cobertura vacinal na população, os desafios do Sistema Único de Saúde (SUS), além de questões orçamentárias e outras prioridades para a pasta.

Para isso, o Metrópoles convidou os cinco primeiros colocados da pesquisa Datafolha (maio/2022) para responder a oito questionamentos que foram elaborados com a ajuda de especialistas. Os participantes tiveram dois minutos para responder cada pergunta, em vídeo. Os conteúdos serão divulgados na íntegra no portal e nas redes sociais do veículo.

O atual ministro da saúde de Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Queiroga, falou sobre os problemas mapeados no setor para os próximos anos. O pré-candidato Lula (PT) foi representado pelo ex-ministro da pasta Alexandre Padilha (2011 e 2014). Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PSTU) – convidada após a recusa do deputado federal André Janones (Avante) – trouxeram propostas que visam corrigir problemas históricos da área. Os participantes enviaram vídeos com os depoimentos para o jornal. Nenhuma resposta passou por edição.

Raio-X da saúde
Para fazer um diagnóstico sobre a situação da saúde pública do país e os desafios para o próximo governo, o Metrópoles ouviu especialistas dos setores públicos e privados, sociedades médicas e ONGs que identificaram os principais gargalos e problemáticas no setor. A conversa, mediada pela jornalista Natália André, ocorreu em 28 de abril.

Participaram do debate o dr. Paulo Hoff, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica; Wanderson Oliveira, ex-secretário Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde; Antoine Daher, presidente da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras; e Márcio Reis, diretor de Acesso à Saúde da Pfizer Brasil.

O bate-papo serviu como base para a elaboração dos questionamentos encaminhados aos pré-candidatos. Além dos impactos da pandemia da Covid-19, um dos problemas levantado foi como melhorar o diagnóstico e o tratamento oferecido pelo SUS a pessoas com doenças raras, além da retomada dos atendimentos à saúde básica em casos de baixa, média e alta complexidade, como câncer.

Também foi questionado como melhorar a oferta de inovação e tecnologia na rede pública, além de alternativas para aumentar a participação de médicos e pacientes em decisões compartilhadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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