Corpos de jornalista e indigenista chegam a Brasília na noite desta 5ª

Os remanescentes humanos serão periciados no Instituto de Criminalística da Polícia Federal

POLÍCIA FEDERAL, (PF), AMAZONAS
Foto Reprodução

Os corpos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira chegarão a Brasília na noite desta quinta-feira (16/6). Os remanescentes humanos foram enviados para Tabatinga (AM) e serão periciados no Instituto de Criminalística da Polícia Federal. A aeronave pousar na capital federal por volta das 19h30.

Conforme a coluna revelou nessa quarta-feira (15), os restos humanos foram encontrados no local em que estavam sendo feitas as escavações, no Vale do Javari, no Amazonas.

Nas redes sociais, o ministro da Justiça, Anderson Torres, confirmou que a PF encontrou restos humanos na área indicada pelos suspeitos.

As vítimas estavam desaparecidas desde 5 de junho. A PF já prendeu duas pessoas: Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, e o irmão dele Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”.

Um deles apontou onde havia enterrado os corpos. Novos suspeitos envolvidos na execução podem ser presos a qualquer momento.

Ouviu os disparos
Investigadores da PF colheram novos detalhes sobre a confissão de Amarildo da Costa Oliveira. O pescador ilegal revelou aos policiais que chegou a ouvir os disparos que tiraram a vida do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira.

Pelado, entretanto, negou que tenha participado diretamente das execuções. “Ele falou que, quando chegou ao local, o indigenista e o jornalista já estavam mortos. Logo depois, os corpos foram parcialmente carbonizados, mas ainda poderiam ser identificados. Seu envolvimento mais efetivo teria sido ao enterrar as vítimas”, afirmou uma fonte da PF ouvida pela coluna.

A motivação da barbárie, de acordo com o policial, teria sido a pesca ilegal de pirarucu na região. O peixe é uma das carnes mais apreciadas do país, especialmente na Região Norte. A reserva indígena no Vale do Javari é frequentemente invadida por pescadores irregulares. Criminosos faturam cerca de R$ 100 por cada quilo de pescado vendido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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