O crime é apurado pelos investigadores da 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga) e, a princípio, é tratado como homicídio ou feminicídio. O Instituto de Criminalística e o Instituto de Medicina Legal (IML) estiveram na região colhendo provas e recolhendo o corpo.
De acordo com moradoras da região, a vítima foi encontrada por uma pessoa que passeava com o cachorro da família e visitava parentes na região. O animal deu o alerta ao farejar o corpo. A mulher assassinada vestia short e camiseta, além de usar o que parece ser um colar e um relógio. O corpo estava em uma vala na região de mata seca. “Eu não vi nenhum fogo. É estranho com esse tempo seco terem colocado fogo no corpo e não ter incendiado o mato”, comentou a moradora, que não quis se identificar.
Ao Correio, o delegado-chefe da 17ª, Mauro Aguiar, destacou que a mulher ainda não foi identificada, mas que as tatuagens dela podem ajudar a descobrir quem ela é. “O trabalho de identificação dela vai ser difícil, porque o fogo destruiu parte do corpo. Pode ser que isso (as tatuagens) ajude a gente a identificar ela mais rápido ainda”, ressaltou o delegado.
No momento, todas as linhas de investigação estão em aberto. “A gente tem todas as linhas de investigação para serem percorridas. Não é um caso comum”, completou o delegado.
Segundo ele, a pessoa que a matou possivelmente colocou fogo no corpo para dificultar ao máximo a identificação. “A nossa equipe vai acompanhar passo a passo nas próximas 24 horas da criminalística, tentando identificá-la”, finalizou Mauro.
CB